Desde o início do conflito "um total de 15 mil soldados do Sudão foram enviados ao Iêmen [...] agora esse número foi reduzido para 5 mil", disse Hamdok durante uma coletiva de imprensa no aeroporto de Cartum, depois de retornar de uma visita aos Estados Unidos.
Os rebeldes iemenitas do movimento xiita Houthi pediram que as tropas sudanesas se retirassem do Iêmen, estimando as baixas militares do Sudão em mais de 8 mil mortos e feridos.
O Iêmen vive, desde 2014, um conflito armado entre apoiadores do presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi e os houthis.
Em março de 2015, uma coalizão militar sunita, liderada pela Arábia Saudita, interveio no conflito, que inclui os Emirados Árabes Unidos e outros países árabes.
Paralelamente, em Aden, em 2017, foi criado o Conselho Separatista de Transição do Sul, que busca restaurar a independência do Iêmen do Sul e afastar-se dos territórios do norte do país, controlados pelos houthis.
Em 5 de novembro, o governo de Hadi e os separatistas que operam no sul do Iêmen assinaram um acordo em Riad para encerrar o confronto militar.
Pelo acordo, as partes buscarão uma solução negociada para o conflito.