Engenheiro aeronáutico egípcio, Ismail Hamad alega que conseguiu identificar a possível localização do avião em causa, dizendo que a aeronave teria sido sequestrada.
O voo MH370 sumiu do radar do controle de tráfego aéreo 40 minutos após ter decolado, no entanto ele foi rastreado por um radar militar por mais uma hora, quando estava sobrevoando o mar de Andamão, seguindo na direção oeste e se desviando relativamente à trajetória prevista. Hamad indica que o avião poderia ter sido sequestrado e se dirigido para as Filipinas.
"Eu não acho que o desvio para oeste por mais de uma hora após perder o contato com o radar do controle aéreo e o posterior desaparecimento da aeronave do radar militar tenham acontecido por coincidência. No entanto, acho que este desvio teria ocorrido de acordo com um planejamento antecipado e em momentos calculados", afirmou o engenheiro ao jornal britânico Daily Star.
Segundo ele, talvez o possível sequestrador quisesse fazer aterrissar a aeronave antes do amanhecer, mas não tenha conseguido encontrar "a norte, a sul, ou a oeste um lugar de pouso adequando para esse tempo programado". Assim, continua Hamad, o sequestrador devia ter voado para leste, onde teriam "chegado com a primeira luz do amanhecer ao arquipélago das Filipinas composto por 7.641 ilhas".
"Acredito que os que estariam controlando este avião planejavam permanecer as restantes horas da noite escondidos dos olhos e dos radares até chegar ao local onde o sequestrador tinha intensão de aterrissar ao amanhecer, para poder pousar sem precisar de usar instrumentos de navegação", opinou o engenheiro aeronáutico.
Hamad acrescentou que a aeronave poderia ser encontrada em áreas desoladas do arquipélago das Filipinas, como por exemplo em aeroportos ou pistas de pouso abandonadas em ilhas pequenas, que foram construídas para aeronaves militares pequenas durante a Segunda Guerra Mundial, e que desta maneira não seriam suficientemente grandes para um avião como um Boeing 777 pudesse pousar.
"A busca nestas ilhas deveria ser nos aeroportos abandonados ou estradas que sejam adequadas para pouso", sugeriu o caçador de aviões, alegando que as equipes de busca deveriam sobretudo examinar pistas e rodovias em aeroportos de ilhas pequenas localizadas em florestas e mato de difícil acesso.
O voo MH370, que estava sendo efetuado por uma aeronave Boeing 777, desapareceu dos radares em março de 2014 com 227 passageiros e 12 tripulantes a bordo, tendo decolado da capital malaia, Kuala Lumpur, a caminho de Pequim.