"Vamos manter a irmandade histórica de nossos povos, que vai além de qualquer diferença pessoal entre os que governam no momento. Vamos avançar juntos na construção de um progresso compartilhado", declarou antes da sessão plenária do Congresso argentino.
Fernández prometeu ainda fortalecer o Mercosul e apostar na integração regional.
"Vamos fortalecer o Mercosul e a integração regional", comentou ao lado da nova vice-presidente, Cristina Fernández Kirchner.
O novo presidente da Argentina, que governará os próximos quatro anos, afirmou também que seu governo apostará "em uma América Latina unida", onde a paz vai prevalecer.
Na região, a Argentina espera manter com seu principal parceiro comercial, o Brasil, uma integração tecnológica e produtiva.
O Mercosul é formado pela Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela (atualmente suspensa) e vários Estados associados, incluindo a Bolívia, que está em processo de adesão como membro titular.
Malvinas e direitos humanos
Em um alerta à comunidade internacional, Fernández ponderou que "a Argentina deve ser integrada à globalização, preservando a produção e o trabalho nacionais".
Na política externa, seu Executivo trabalhará para avaliar a integração global e plural "porque a Argentina é uma terra de relações maduras com todos os países". Dentro dessa estrutura, os investimentos estrangeiros devem "aprofundar os processos tecnológicos que permitem a criação de empregos".
O novo chefe de Estado também prometeu respeitar o Acordo de Paris e desenvolver fontes renováveis.
Durante seu discurso no Congresso, Fernández também reivindicou soberania sobre as Ilhas Falkland, chamadas pelos argentinos de Malvinas e ocupadas pelo Reino Unido desde 1833.
No Dia Internacional dos Direitos Humanos, seu governo avançou seu compromisso "com os direitos do homem em qualquer lugar do mundo", continuou Fernández.
O novo governo argentino tem mandato até 10 de dezembro de 2023.