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'Pirralha': Bolsonaro reage a declarações de Greta Thunberg sobre morte de índios brasileiros

© Folhapress / Pedro LadeiraPresidente Jair Bolsonaro falando com jornalistas (foto de arquivo)
Presidente Jair Bolsonaro falando com jornalistas (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro classificou a ativista sueca Greta Thunberg, de 16 anos, como uma "pirralha" em uma declaração proferida nesta terça-feira, dias após ela ter feito declarações sobre a morte de índios no Brasil.
"A Greta já falou que os índios morreram porque estavam defendendo a Amazônia. É impressionante a imprensa dar espaço para uma pirralha dessa aí, pirralha", declarou Bolsonaro, citado pelo G1, depois de pedir ajuda para se lembrar do nome da ativista.

Diante de jornalistas na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília, o presidente brasileiro ainda afirmou que "qualquer morte preocupa" e que "cumprir a lei" é o que o seu governo deseja quando o assunto são as queimadas ilegais e o desmatamento em solo brasileiro.

Ao tomar conhecimento da fala de Bolsonaro, Greta reagiu de forma irônica em sua página no Twitter.

No último sábado, a ativista sueca usou a rede social para compartilhar um vídeo acerca das mortes de índios no Brasil, destacando que tais povos são assassinados por conta da tentativa de defender a Floresta Amazônica do desmatamento ilegal.

© REUTERS / Rafael MarchanteA ecoativista sueca Greta Thunberg
'Pirralha': Bolsonaro reage a declarações de Greta Thunberg sobre morte de índios brasileiros - Sputnik Brasil
A ecoativista sueca Greta Thunberg

Anteriormente, durante uma passagem por Portugal, ela havia dito que tanto Bolsonaro quanto o presidente dos EUA, Donald Trump, teriam que mudar.

Na segunda-feira, ela voltou a falar nos indígenas durante uma cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP-25, destacando que "os direitos deles estão sendo violados em todo o mundo", e que "estão entre os mais atingidos [...] pela emergência climática e ambiental".

De acordo com um levantamento da Comissão Pastoral da Terra (CPT), apresentados na última segunda-feira, o número de lideranças indígenas mortas em conflitos no campo em 2019 no Brasil foi o maior em pelo menos 11 anos – foram sete até o momento.

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