"A vontade política do nosso governo de enfrentar os efeitos das mudanças climáticas é uma obrigação ética e uma oportunidade essencial para o nosso desenvolvimento sustentável", afirmou Santana.
O representante cubano na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 25, que está sendo realizada em Madri, na Espanha, insistiu no princípio de responsabilidades comuns, mas diferenciadas, afirmando que não se deve esquecer os contextos atuais dos países em desenvolvimento.
"As responsabilidades comuns não são equitativas nem justas, porque não somos todos igualmente responsáveis, e isso significa que a contribuição deles para a solução não é a mesma", disse Santana.
O vice-ministro cubano considerou "ilusória" a ideia de que os países menos desenvolvidos adotem grandes metas climáticas, pedindo apoio internacional diante desses desafios para alcançar um verdadeiro equilíbrio.
"Observamos com preocupação as tentativas de pressionar nossos países a alcançar objetivos que não ocorrem na análise doméstica de nossas realidades nacionais e que não levam em consideração as necessidades da luta contra a pobreza e o imperativo de desenvolvimento econômico e social sustentável", acrescentou.