Conselho Europeu decide prolongar por 6 meses sanções contra Rússia

© REUTERS / Yves HermanPresidente do Conselho Europeu, Charles Michel, presidente francês, Emmanuel Macron, primeiro-ministro português, Antonio Costa, e primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel, conversam durante cúpula da UE em Bruxelas
Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, presidente francês, Emmanuel Macron, primeiro-ministro português, Antonio Costa, e primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel, conversam durante cúpula da UE em Bruxelas - Sputnik Brasil
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O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse que os líderes da União Europeia decidiram em cúpula realizada nesta quinta-feira (12) prolongar por mais seis meses as sanções econômicas contra a Rússia.

"Em relação à Rússia e à Ucrânia, escutamos o informe da França e Alemanha após a cúpula do 'formato da Normandia' em Paris. Tivemos a oportunidade de trocar opiniões sobre a situação na região e tomar a decisão de prorrogar as sanções por seis meses", afirmou Michel e coletiva de imprensa. 

A primeira cúpula do "formato da Normandia", com a participação dos presidentes da Rússia, Ucrânia e França, bem como da chanceler alemã, aconteceu na segunda-feira (9) em Paris, com objetivo de discutir a situação no leste da Ucrânia e estabilizar a região até o fim deste ano. 

'Acordos de Minsk continuam sendo importantes'

Na coletiva após a cúpula da União Europeia, em Bruxelas, Michel disse que o bloco "considera a implementação dos Acordos de Minsk" um "ponto extremamente importante"

Em junho, o Conselho prolongou as sanções econômicas contra setores específicos da economia russa até 31 de janeiro de 2020. 

As relações de Moscou e do Ocidente pioraram devido à situação na Ucrânia e a adesão da Crimeia à Rússia após o referendo realizado em março de 2014, no qual 96% dos votantes defenderam essa opção. 

Nesse mesmo ano, Estados Unidos e a União Europeia aprovaram vários pacotes de sanções contra a Rússia. 

Moscou, que respondeu às medidas com um embargo alimentar, diz que não é parte do conflito na Ucrânia.

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