França: greve contra reforma da previdência passa de uma semana e preocupa empresários

© AP Photo / Rafael YaghobzadehProtesto contra a reforma da previdência em Paris, França, no dia 5 de dezembro de 2019.
Protesto contra a reforma da previdência em Paris, França, no dia 5 de dezembro de 2019. - Sputnik Brasil
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Após começar a se recuperar dos protestos dos "coletes amarelos", as empresas francesas estão novamente contando suas perdas com a greve contra a reforma da previdência em seu oitavo dia. 

Com o transporte público em Paris e os serviços ferroviários nacionais praticamente parados desde 5 de dezembro, o comércio tem sido afetado. Hotéis e restaurantes também estão registrando queda no movimento. 

"Tivemos uma cascata de cancelamentos, cada vez mais", disse Franck Delvau, co-presidente do sindicato UMIH, o maior da rede hoteleira na França, em entrevista à agência de notícias AFP. 

A greve pode custar à economia até US$ 445 milhões por dia, segundo cálculo obtido pela AFP e feito pela CPME, confederação de pequenas e médias empresas que representa 99,9% das companhias da França.

Cerca de metade dos empresários consultados pela CPME afirmam ter registrado queda nas vendas desde o início do movimento grevista na comparação com o ano anterior e 42% dos empresários acreditam que a greve e o movimento dos "coletes amarelos" está colocando "seus negócios em perigo". 

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