Evo Morales acusa comandantes militares bolivianos de condecorar golpistas

© REUTERS / Carlos JassoEvo Morales discursoa após receber medalha de convidado de honra do governo mexicano, em 13 de novembro de 2019
Evo Morales discursoa após receber medalha de convidado de honra do governo mexicano, em 13 de novembro de 2019 - Sputnik Brasil
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O ex-presidente boliviano Evo Morales acusou os comandantes das Forças Armadas do seu país de condecorar golpistas que participaram da repressão e massacre de manifestantes.

Apesar da mensagem, Morales reconhece que "felizmente não são todos os militares". Momentos antes, ele havia acusado o Governo da atual presidente Jeanine Ánez de preparar a privatização das empresas nacionais de importância estratégica, além de planejar a intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Alguns comandantes das FFAA que juraram a defesa da Pátria e da Constituição, hoje condecoram golpistas que massacraram pessoas humildes em Sacaba, Senkata e outros lugares da Bolívia, sob pretexto de recuperar a democracia.

A Comissão Nacional de Refugiados da Argentina atualmente trabalha para conceder o status de refugiado para Evo Morales, bem como para a ex-ministra da Saúde Lilly Gabriela Montaño Vianã.

O Ministério das Relações Exteriores confirmou que havia concedido asilo a cinco integrantes do Governo de Evo Morales.

Entre eles estão Álvaro Garcia Linera, vice-presidente, Diego Pary Rodríguez, chanceler e o ex-embaixador da Bolívia na Organização dos Estados Americanos (OEA), José Alberto Gonzales.

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