Cálculo anterior da organização colocava o número de mortes em 208, incluindo dois jovens de 15 e 17 anos.
O Irã classificou os números como "mentiras absolutas", segundo a agência de notícias AFP.
A Anistia disse que coletou "testemunhos angustiantes" e que as as autoridades "massacraram" manifestantes e orquestraram uma "repressão em larga escala" para encobrir as mortes.
"As autoridades do Irã estão realizando uma repressão violenta após a eclosão de protestos em 15 de novembro", afirmou o órgão de defesa dos direitos humanos. "Milhares de manifestantes, jornalistas, defensores dos direitos humanos e estudantes" foram presos, diz a Anistia, "para impedi-los de falar sobre a implacável repressão do Irã".
As manifestações em todo o país foram desencadeadas por um aumento repentino nos preços dos combustíveis.
As autoridades restabeleceram a ordem em poucos dias, mas até agora confirmaram apenas cinco mortes, incluindo quatro membros das forças de segurança mortos por "manifestantes".