Embora a empresa tenha dito que não despedirá nenhum empregado durante o período que a produção estiver paralisada, a medida pode ter grande impacto para suas finanças e até mesmo para a economia dos Estados Unidos. A decisão foi tomada pela direção da Boeing após reunião que durou dois dias em Chicago.
Modelo não pode operar desde março
Na semana passada, foi noticiado que a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) não autorizaria que o modelo voltasse a operar. Os voos do 737 MAX estão suspensos desde março, após acidentes com o modelo na Indonésia, em outubro de 2018 e, cinco meses depois, em março de 2019, na Etiópia.
A suspensão causou um prejuízo de cerca de 9 bilhões de dólares aos cofres da Boeing até o momento. Apesar da proibição dos voos, a companhia continuava produzindo o modelo e comprando peças de fornecedores, embora em um ritmo menor. As entregas das aeronaves, no entanto, estão congeladas até os órgãos reguladores autorizarem o retorno do 737 MAX ao ar.