A medida fala em isentar a cooperação ferroviária e rodoviária inter-coreana das sanções da ONU, além de suspender todas os bloqueios impostos anteriormente pelo Conselho de Segurança da ONU diretamente relacionados à subsistência dos civis.
A resolução também cita o levantamento das sanções às exportações de estátuas, frutos do mar e têxteis. A iniciativa pede ainda o fim dos embargos contra norte-coreanos que trabalham no exterior. O documento defende a retirada de alguns pontos do embargo com o "objetivo de melhorar os meios de vida da população civil".
Além disso, pede a "continuidade" do diálogo entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte em "todos os níveis", com a intenção de "construir confiança mútua e esforços conjuntos" na direção de uma "paz duradoura e estável na península da Coreia".
Programa nuclear norte-coreano é motivo apreensão
Ainda não está definido quando o projeto será enviado para votação no Conselho de Segurança, que tem 15 membros. Para ser aprovada, uma resolução precisa de nove votos e nenhum veto de Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia ou China.
A posição de americanos, franceses e britânicos é de que as sanções sejam retiradas quando a Coreia do Norte comprovar que desistiu de seu programa nuclear e testes com mísseis. O país asiático sofre embargos desde 2006.
Russos e chineses, por sua vez, acham que o Conselho deve recompensar a Coreia do Norte após o líder Kim Jong-un ter prometido, em 2018, trabalhar para a desnuclearização.
Como as negociações entre EUA e Coreia do Norte estão emperradas, parte da comunidade internacional teme que Pyongyang esteja reiniciando seu programa nuclear e fazendo testes com mísseis de longo alcance, que estavam suspensos desde 2017.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e Kim se encontraram três vezes desde junho de 2018, mas recentemente houve uma escalada de acusações entre EUA e Coreia do Norte.