De acordo com o porta-voz dos militares, unidades da aviação naval sob o Comando do Teatro de Operações do Sul concluíram um dos seus exercícios de alerta precoce mais longos, no âmbito do qual foram identificados mais de 10 tipos diferentes de sinais de rádio "inimigos".
"Ao contrário dos treinamentos de alerta precoce realizados no ano passado, estes exercícios tiveram uma duração mais longa, foram colocados em modo de confronto logo desde o início, dando especial ênfase ao treinamento noturno" disse Yan Liang, comandante de uma divisão militar, aponta o jornal.
"[Este tipo de treinamentos] desafia constantemente os limites do nosso pessoal e do equipamento e ajuda a reforçar as capacidades de combate de emergência do exército", escreve South China Morning Post.
As manobras, realizadas em meados de novembro, envolveram dois grupos de aviões de guerra. O primeiro grupo partilhou informações com o segundo que, por sua vez, fora enviado na busca e recolha de informações sobre um grupo de alvos no mar, revela o diário.
Um oficial anônimo da mesma divisão informou que a Força Aérea chinesa alterou seu enfoque de passivo para proativo. "Agora as palavras 'dificuldade' e 'inteligência' se tornaram cada vez mais frequentes em nossos exercícios […] fizemos planos detalhados para evitar riscos e perigos em cada treinamento", destacou o oficial.
A China reivindica a maior parte do mar do Sul da China, uma via navegável rica em recursos que também é contestada por vários países vizinhos.
Os Estados Unidos realizaram pelo menos 85 exercícios militares conjuntos com seus aliados na região do Indo-Pacífico em 2019, visando conter a ascensão de Pequim, particularmente no mar do Sul da China, de acordo com a Iniciativa de Sondagem Estratégica do Mar do Sul da Chin,a um think tank afiliado com a Universidade de Pequim.