"Começo com uma autocrítica: nós confiamos, porque derrotamos muitos golpes em toda a América do Sul", disse ele durante a coletiva de imprensa em Buenos Aires, onde está em asilo desde 12 de dezembro enquanto o governo argentino processa seu status de refugiado.
Agradezco a los hermanos Alberto y Cristina, Presidente y Vicepresidenta de #Argentina, por recibirme y garantizar refugio político. Expreso mi respeto, cariño y admiración por su compromiso con la #PatriaGrande, la verdad y los Derechos Políticos de los pueblos de América Latina pic.twitter.com/8n6hXqQHrm
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) December 16, 2019
Agradeço aos irmãos Alberto e Cristina, presidente e vice-presidente da #Argentina, por me receberem e garantirem refúgio político. Manifesto meu respeito, amor e admiração por seu compromisso com a #PatriaGrande, a verdade e os direitos políticos dos povos da América Latina
Além disso, Evo Morales disse que o golpe de estado em seu país "foi planejado" e em resposta à decisão de seu governo de nacionalizar os recursos naturais. O ex-presidente acrescentou que o seu primeiro "pecado" era ser indígena.
Morales também disse que os povos indígenas de seu país recuperarão o poder de maneira cívica e democrática.
Após uma onda de protestos em massa de contestação ao resultado das eleições na Bolívia, Evo Morales renunciou ao seu cargo e fugiu para o México. Na semana passada, o ex-presidente desembarcou na Argentina, onde receberá status de refugiado.