Assisi deve continuar preso na penitenciária federal em Brasília até o fim do trâmite legal da extradição, que deve ser finalizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O italiano foi preso pela PF em Praia Grande (SP), onde morava em uma cobertura de luxo. No dia da prisão, os agentes apreenderam armas, munições, três quilos de cocaína, maços de euros e dólares e R$ 770 mil, além de celulares e documentos falsos.
Ele foi condenado pela Justiça da Itália a 30 anos de prisão por crimes que correspondem, no Brasil, ao tráfico de drogas e à associação para o tráfico.
Patrick Assisi seria integrante da organização criminosa N'Drangheta, grupo mafioso da região da Calábria, e, juntamente com seu pai, um dos maiores fornecedores de cocaína da América do Sul para a Europa.
Segundo informações da Polícia Federal (PF), publicadas no site do STF, entre 2014 e 2015, foram enviados por navio à Europa, a partir do portos do Brasil, Peru e Panamá, 918 kg de cocaína. Patrick Assisi é acusado de ter negociado a compra de consideráveis quantidades da droga de organizações criminosas que operavam na América do Sul e monitorar sua chegada ao destino final, no porto situado na cidade de Gioia Tauro, na Calábria.