Os exercícios anuais foram realizados com o aperfeiçoado sistema de misseis Griffin (GMS, na sigla em inglês) para testar a interoperabilidade entre navios, a aplicação de tácticas de armas e as atualizações do novo sistema.
"Os exercícios demonstraram a capacidade comprovada dos navios para se defenderem contra ameaças de pequenos barcos e garantir a segurança marítima ao longo dos principais pontos estreitos estratégicos dentro da área de responsabilidade do Comando Central dos EUA, conectando o Mediterrâneo com o Pacífico através do oceano Índico ocidental e três pontos estreitos estratégicos", lê-se no comunicado emitido pela Marinha, relata o portal Defence Blog.
"Este sistema aumenta a capacidade de combate das nossas 10 embarcações de patrulhamento, prontas para trabalhar e reagir a ameaças; capazes de manobrar e atacar à distância", ressaltou o comandante da 5ª Frota dos EUA, vice-almirante Jim Malloy.
Ansiosos para integrar e demonstrar os modernizados mísseis guiados Griffin em seus navios, cada capitão ficou impressionado com as capacidades dos mísseis e desempenho da tripulação durante os exercícios.
"Os dados recolhidos depois da realização dos exercícios deste ano vão contribuir para melhorar o GMS para proporcionar maior letalidade aos nossos navios das Forças Navais de Implantação Avançada (FDNF, na sigla em inglês)", declarou um dos capitães.
A nova versão dos mísseis navais Griffin foi desenvolvida para encontrar medidas duradouras para derrotar lanchas rápidas inimigas que atormentam a navegação nos estreitos e águas internacionais.
De acordo com CNBC, durante anos a Marinha dos EUA tem reclamado sobre as lanchas rápidas iranianas que alegadamente estão atormentando a navegação no golfo Pérsico. As referidas lanchas rápidas de ataque são frequentemente comandadas pelo Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC).