"Não se deixem manipular. Lembrem-se: existem mídias propagandísticas, tais como a RT e Sputnik, estudem os métodos da propaganda russa", cita a recomendação.
Além disso, os democratas recomendaram a leitura do livro "1984", escrito pelo autor britânico George Orwell, e o "Relatório de investigação da interferência russa nas eleições presidenciais de 2016", do Departamento de Justiça norte-americano.
No início de dezembro, o centro de análises Valores Europeus (European Values Center for Security Policy) publicou o relatório "Estratégia de Vigilância do Kremlin para Combater a Interferência Hostil da Rússia", no qual incita os países europeus a não considerar as mídias RT e Sputnik como representantes da "imprensa livre", além de lhes negar o acesso a coletivas de imprensa.
Em outubro de 2017, a organização publicou uma lista de 2.327 políticos, diplomatas e militares norte-americanos, britânicos e europeus que já foram em alguma ocasião convidados a participar de emissões da RT. A lista inclui Donald Trump, John McCain e Boris Johnson.
Por sua vez, a editora-chefe da Sputnik e da RT, Margarita Simonyan, afirmou que tal publicação não teve efeito algum.
"Faça algo estúpido. Falhe. Repita", escreveu Simonyan no canal do Telegram, ressaltando que a organização foi fundada na República Tcheca e recebe dinheiro de doações, incluindo do Ministério das Relações Exteriores britânico e da Embaixada dos EUA em Praga.