A informação foi divulgada neste domingo pelo comandante da frota russa no Báltico, Aleksandr Nosatov.
"Aumentaram os vôos de diversos tipos de aviões espiões [da OTAN] ao longo das nossas fronteiras marítimas e terrestres, de 578, no ano passado, para mais de 800 atualmente", disse o militar ao jornal do Ministério da Defesa da Rússia, Krasnaya Zvezda.
"O mesmo indicador para aeronaves militares dobrou nesse período para mais de 400 vôos", completou Nosatov.
O militar alertou que, em alguns casos, as atividades aéreas da OTAN obrigam a aviação naval da frota do Báltico a levantar voo várias vezes ao dia.
Nosatov também lembrou que os países da OTAN realizaram cerca de 300 exercícios militares nas proximidades das fronteiras da Rússia em 2019.
Segundo o comando da Marinha russa, a Frota do Báltico monitora constantemente as atividades militares da OTAN nas proximidades do território russo.