Para conseguir isso, jornalistas da mídia analisaram sinais emitidos por celulares de mais de 12 milhões de pessoas nos Estados Unidos enquanto estas se locomoviam por algumas das maiores cidades do país.
Ainda de acordo com o jornal The New York Times, o rastreio foi feito utilizando informação acessível ao público, tendo os sinais sobre a localização de um dos seguranças do presidente Donald Trump sido recebidos em apenas poucos minutos.
Rota do presidente
Desta forma, os jornalistas puderam estabelecer o percurso de Trump durante a visita do primeiro-ministro japonês Shinzo Abe aos Estados Unidos em fevereiro de 2017.
Tendo em vista a proximidade do segurança de Trump, por exemplo, foi possível saber que o presidente esteve no território do resort Mar-a-Lago de Trump na cidade de Palm Beach, na Flórida.
Em seguida, o segurança se dirigiu ao Trump National Golf Club, no mesmo estado americano. Ainda de acordo com o jornal, o presidente esteve no local para jogar golfe com o homólogo japonês.
Além dos locais em que Trump esteve, o jornal conseguiu estabelecer outras localidades visitadas pelo agente de segurança, assim como informações sobre sua família.
'Todo mundo é rastreável'
Se para muitos a ideia de ter seus movimentos rastreados não parece estranha, a localização de agentes de segurança e membros do governo pode ser crucial para sua segurança.
No entanto, tendo em vista o avançado uso de tecnologias de rastreio, um dos funcionários do Departamento de Defesa dos Estados Unidos teria dito que "todo mundo é rastreável", segundo a mídia.