"Considerando as atuais circunstâncias, as exportações do Irã são surpreendentes... As dificuldades encaradas pelos exportadores iranianos não se comparam aos de seus pares de outros países", comentou Zadboum em 24 de dezembro, conforme citado pela agência de noticias Fars.
De acordo com o diretor da organização, as exportações não petrolíferas do país foram de US$ 28 bilhões (R$ 114 bilhões) nos primeiros oito meses do ano, um valor que ele descreve como "surpreendente", considerando as circunstâncias. Em 2018, as exportações não petrolíferas, incluindo gás condensado, totalizaram US$ 50,7 bilhões (R$ 207 bilhões), conforme informa o portal da OPCI.
Zadboum acrescentou que as exportações trouxeram 70% das divisas angariadas, apesar das restrições bancárias dos Estados Unidos.
O Governo continua se esforçando para encorajar os exportadores, salienta o diretor da OPCI, afirmando que, em 2020, seu país se focaria nos mercados turco e paquistanês.
Após os Estados Unidos se retirarem unilateralmente do acordo nuclear com o Irã em 2018, impuseram drásticas sanções contra Teerã, incluindo sanções secundárias às companhias e instituições financeiras dos países que possuem relações comerciais com a república islâmica. Washington também expressou sua intenção de impedir completamente as exportações de petróleo iraniano, convocando outros países a suspenderem os contratos de compra.