A ação envolve funcionários que prestam assistência a aeronaves nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Funchal.
Conforme publicou o portal RTP Notícias, a ação já tem causado atrasos de vários voos no país, enquanto a greve deverá se estender por três dias.
Além disso, na capital Lisboa, as aeronaves assistidas pela Portway não estão recebendo carga, enquanto 90% dos trabalhadores da empresa na cidade paralisaram seus trabalhos.
Por sua vez, a agência Reuters noticiou que os atrasos têm sido de 20 a 80 minutos. Também existe o risco de voos serem cancelados.
Questões trabalhistas
Ainda de acordo com a mídia, a ação foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) de Portugal.
Para os funcionários da empresa, a Portway não cumpriu com o descongelamento das progressões nas carreiras conforme prometido em um acordo da companhia assinado em 2016.
Além disso, o SINTAC duvidou dos dados concedidos pela empresa sobre o aumento salarial de seus funcionários.
"[Com o intuito] de não baixar os seus lucros a fim de poder encher ainda mais os cofres do grupo Vinci [grupo detentor da Portway]", disse Fernando Simões, funcionário do SINTAC, sobre a suposta política da empresa.
Ainda de acordo com o sindicalista, em períodos onde há maior concentração de voos não haverá capacidade para realizar todo o trabalho.