O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, informou que o Governo do país iniciou o processo diplomático para entrega de cinco desertores do Exército venezuelano que participaram no assalto a uma unidade militar.
O chanceler indicou por meio de um comunicado que o grupo de cidadãos deve responder "perante a Justiça venezuelana". Para além disso, o diplomata afirmou que nunca defenderia "atos de desestabilização de unidades democráticas do Brasil", que visem perturbar a tranquilidade pública.
#COMUNICADO | Venezuela informa que ha iniciado los trámites diplomáticos para la entrega de cinco desertores del ejército venezolano responsables del asalto armado al 513 Batallón de infantería de la Gran Sabana, capturados por las fuerzas de seguridad pública de Brasil. pic.twitter.com/9WPKX8HO64
— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) December 28, 2019
A Venezuela informa que iniciou os trâmites diplomáticos para a entrega de cinco desertores do exército venezuelano responsáveis pelo assalto armado ao batalhão 513 de infantaria de Gran Sabana, capturados pelas forças de segurança pública do Brasil.
No dia 22 de dezembro, o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, disse que um militar faleceu durante o assalto armado ao batalhão 513 Mariano Montilla, no município de Gran Sabana, no estado fronteiriço de Bolívar.
Para além disso, a Venezuela reportou no dia 23 de dezembro que, durante o ataque ao batalhão, foram roubados 120 fuzis de assalto e nove lança-foguetes RPG, destinados a ser utilizados em uma operação de bandeira falsa para permitir uma intervenção militar por parte dos EUA contra a Venezuela.
A Venezuela acusou os governos da Colômbia, Brasil, Equador e Peru de facilitarem seus territórios para a preparação e trânsito de pessoas com o objetivo de realizar atentados contra várias unidades militares no país caribenho.