O voo da Malaysia Airlines MH370 desapareceu em 8 de março de 2014, quando voava de Kuala Lumpur em direção a Pequim com 239 pessoas a bordo. Ainda se desconhece o que ocorreu com o avião, embora investigações oficiais tenham concluído que, muito provavelmente, o avião tenha caído no oceano Índico, revela jornal Express.
Um dos aspectos mais intrigantes do mistério é que a Unidade de Dados de Satélite (SDU, na sigla em inglês), que processa os dados do avião, foi desligada e depois foi reativada horas antes do desaparecimento.
O que mais choca em relação a sequência de eventos relacionados à SDU é que, aparentemente, ela não pode ser controlada pela cabine e alguns dos pilotos nem sabem como desligar e ligar de novo a unidade.
Mike Exner, um investigador de um grupo de especialistas denominado Independent Group, realizou simulações de voo nos Estados Unidos com dois pilotos veteranos da aeronave Boeing 777. O investigador afirma que "não há forma de desligar a energia primária do satcom [SDU] na cabine [...] isso nem mesmo é descrito nos manuais de voo", disse o investigador citado ao jornal Express.
Somente um dispositivo, localizado em um compartimento no chão da cabine da primeira classe, poderia ser usado para desativar o SDU. No entanto, de acordo com Exner, "os pilotos não são treinados para conhecer este detalhe". Portanto, para poder desativá-lo, o sequestrador deveria conhecer a aeronave melhor do que os próprios pilotos devem conhecer.
"O fato de que o criminoso ou criminosos sabiam acessar o compartimento e como manipular os circuitos corretos sugere um alto grau de sofisticação técnica", avalia o especialista.
