"Ele [presidente dos EUA, Donald Trump] está comprometido em defender nossos interesses, nosso pessoal, nossos amigos na região e, é claro, enfrentar o Irã e deter o mau comportamento iraniano. Nós responderemos ou tomaremos medidas preventivas conforme necessário para garantir que nós defendemos esses interesses", disse Esper ao canal FOX TV.
Na terça-feira, o Pentágono enviou 750 soldados como reforço ao Oriente Médio, depois que a embaixada dos EUA no Iraque foi cercada por apoiadores de uma milícia pró-iraniana que foi alvo de ataques dos EUA no fim de semana. Os manifestantes tentaram invadir o complexo murado e incendiar uma parte da cerca.
"Não vou telegrafar o que vamos fazer, mas as pessoas sabem que temos uma vasta capacidade de fazer várias coisas. Vamos agir em resposta a ações do Irã ou de seus representantes e agiremos para impedir qualquer ataque contra nossas forças, nosso pessoal do Irã ou seus representantes", declarou Esper.
"A missão imediata [de suas tropas adicionais] será estar preparada para reforçar nossos locais no Iraque primeiro, mas de maneira mais ampla, conforme necessário, para garantir que tenhamos proteção de força suficiente no terreno", acrescentou.
Ele assegurou que o Pentágono continuará reforçando suas forças na região para proteger "diplomatas, cidadãos americanos ou militares".
"Ao mesmo tempo, sei que o secretário [de Estado Mike] Pompeo está trabalhando agressivamente para conversar com nossos aliados e parceiros, estejam eles na região imediata ou fora dela, para criar apoio político para o que estamos fazendo", comentou Esper.
Esper também pediu à comunidade internacional que condene o comportamento do Irã e ajude os Estados Unidos em sua campanha de pressão máxima.
Devido aos eventos no Iraque, Pompeo adiou sua turnê pela Ucrânia, Bielorrússia e Cazaquistão programada para esta semana. Enquanto isso, o Irã negou qualquer envolvimento nos protestos contra a embaixada dos EUA em Bagdá.
Desde maio passado, os Estados Unidos já enviaram para a região 14 mil soldados adicionais para impedir o que chamam de agressão iraniana. As autoridades iranianas negaram repetidamente as alegações dos EUA.