As informações chegam poucas horas após as forças dos EUA terem assassinado o vice-chefe das Forças de Mobilização Popular Xiitas do Iraque, Abu Mahdi al-Muhands, e o chefe da unidade Força Quds, do Corpo dos Guardiões da Revolução Islâmica, major-general Qassem Soleimani, no aeroporto internacional de Bagdá.
"Nós apelamos a todas as forças nacionais para unirem suas posições a fim de expulsar as tropas estrangeiras, cuja presença se tornou inútil no Iraque", disse Amiri, escreve Reuters.
Os dois maiores blocos de coalizão no parlamento iraquiano exortaram à adoção de uma lei que estipule a retirada de todas as forças estrangeiras do país na sequência do assassinato do major-general do Corpo dos Guardiões da Revolução Islâmica em resultado de um ataque aéreo dos EUA.
Recentemente ficou divulgado que o Supremo líder iraniano, aiatolá Ali Khamenei, apontou Esmail Ghaani, adjunto do major-general assassinado Soleimani, como novo comandante da unidade força Quds.
De acordo com informações recentes divulgadas pela Reuters, citando fontes de uma empresa petrolífera, a Embaixada dos EUA no Iraque solicitou a todos os cidadãos estadunidenses que abandonem o país imediatamente, a evacuação dos funcionários não afetará as operações, produção ou exportação, segundo os representantes da petrolífera.
Segundo Washington, Soleimani havia autorizado ataques contra a embaixada dos Estados Unidos no Iraque, que foi recentemente invadida por manifestantes, e também um ataque contra a base de Kirkuk, que matou um soldado terceirizado dos Estados Unidos e deixou estadunidenses e iraquianos feridos.