"O estreito de Ormuz é um ponto vital para o Ocidente e um grande número de destróieres e navios de guerra americanos cruzam lá [...] Alvos vitais americanos na região foram identificados pelo Irã há muito tempo [...] cerca de 35 alvos americanos na região, bem como Tel Aviv, estão ao nosso alcance", disse ele à mídia.
O comandante iraniano acrescentou que Teerã se reserva o direito de retaliar contra os EUA pelo assassinato do chefe da Força Quds, levantando a perspectiva de possíveis ataques a navios no Golfo.
Neste sábado (4), o líder da coalizão política parlamentar do Hezbollah no Líbano, Mohamed Raad, declarou que a resposta do eixo de resistência apoiado pelo Irã ao assassinato do general seria decisiva, citou o Al-Mayadeen.
O Departamento de Estado sublinhou que Washington vai continuar a sua dura política de sanções contra o Irã e já tomou as medidas necessárias para proteger os seus bens no Oriente Médio, acrescentou a emissora Al-Arabiya.
Assassinato de Soleimani
As tensões entre Washington e Teerã aumentaram após a morte do general iraniano Qassem Soleimani, que foi assassinado em Bagdá na sexta-feira (3) durante um ataque aéreo autorizado pelo presidente norte-americano Donald Trump.
Os EUA descreveram a sua ação como uma medida preventiva para evitar um conflito militar e proteger os militares americanos que estão na região.
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Após o assassinato de Soleimani, as autoridades iranianas ameaçaram retaliar para vingar a morte do general. Ele foi sucedido pelo brigadeiro-general Esmail Ghaani, que anteriormente ocupava o cargo de comandante-adjunto da unidade.