Após a morte do chefe da Força Quds, pertencente ao Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, por um ataque dos EUA ontem (3), fontes oficiais do governo americano disseram à Bloomberg sob que circunstâncias o presidente Trump ordenou pessoalmente a ação.
Planejando o ataque
Segundo publicou a mídia, a decisão de Trump seguiu-se ao ataque contra uma base americana no Iraque, no último dia 27, que ocasionou a morte de um cidadão americano.
"Logo após ao ataque, Trump ordenou a um punhado de seus principais assessores para começarem a planejar um ataque contra o general iraniano", afirmou a mídia citando fontes próximas do governo cujas identidades não foram reveladas.
Para tal empreitada, altos responsáveis do governo, que se encontravam em diferentes localidades dos EUA, iniciaram os preparativos para um ataque, enquanto mantinham suas conversas usando linhas de comunicação seguras.
Em um vídeo publicado no YouTube é possível ver iraquianos se concentrando para a despedida do militar iraniano.
Contudo, ainda segundo as fontes, nem todos os funcionários dos serviços de segurança e outros órgãos do governo sabiam dos preparativos do ataque, mas ficaram cientes do mesmo logo após a morte de Soleimani.
Da mesma forma, governos estrangeiros também não foram notificados previamente.
Seguindo Soleimani
Se, por um lado, uma das fontes disse que Soleimani não estava sendo monitorado na semana passada, o governo americano decidiu não perder a chance de um ataque após sua Inteligência informar que o militar teria chegado ao aeroporto de Bagdá a partir de um outro país da região, que seria o Líbano ou a Síria.
Uma vez no aeroporto, os EUA teriam sabido da presença de Soleimani, o que abriu as portas para um ataque.
Enquanto a ação decorria, Trump permaneceu em seu clube de golfe Mar-a-Lago na Flórida.