Por meio de um comunicado conjunto, a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro britânico, Boris Jonhson, instam o Irã a não cometer ou apoiar "atos violentos", segundo publicado pela agência AP.
Os três líderes pediram ainda para Teerã "retirar todas as medidas" que não estejam em linha com o acordo de 2015. Além disso, chamaram todos os envolvidos a demonstrar a "máxima restrição e responsabilidade", e prometeram continuar trabalhando para diminuir a instabilidade no Oriente Médio.
A decisão do Irã, anunciada pela emissora estatal, ocorre em meio à escalada de tensão que atinge a região desde a morte do general Qassem Soleimani, executado em um bombardeio realizado pelos EUA. Autoridades iranianas prometeram vingança contra a ação dos EUA.
O acordo nuclear já estava ameaçado desde que os Estados Unidos, por decisão do presidente Donald Trump, decidiram abandoná-lo e impor sanções contra o Irã.
O entendimento foi assinado entre Teerã e os cinco membros do Conselho de Segurança da ONU, França, Reino Unido, China, Estados Unidos e Rússia, além da Alemanha. Por meio dele, o Irã se comprometeu e interromper seu programa nuclear, e em troca embargos contra o país foram retirados.