De acordo com os dados preliminares, as aeronaves caíram devido à falha do sistema de estabilização de voo, conhecido como MCAS, fazendo com que a aeronave abaixasse sua altitude automaticamente.
Entretanto, em uma nova inspeção, os engenheiros da empresa norte-americana detectaram algo preocupante: os cabos que comandam as superfícies de controle na cauda do avião.
De acordo com o canal CNN, a informação foi concedida por um engenheiro sênior da empresa e outras três pessoas familiarizadas com o assunto.
Atualmente, está sendo averiguado se essas duas seções de cabeamento estão muito próximas umas das outras e se causariam um curto-circuito, o que poderia provocar um acidente aéreo.
Um porta-voz da Boeing afirmou que ainda é cedo para "especular" se a nova falha ocasionará novas modificações na aeronave e, portanto, novos atrasos no retorno de sua operação.
A nova certificação da aeronave estava prevista para 2019, entretanto, devido aos atrasos na inspeção dos Boeing 737 MAX, foi proposto que o retorno ocorresse até 2020. Isso fez com que a empresa norte-americana congelasse a fabricação das aeronaves.