"De fato, o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã [IRGC] é um dos braços mais fortes da liderança [do Irã] e se vingará da forma mais severa em breve", disse Araghi à agência de notícias Tasnim.
"O inimigo está bem ciente de que a repetição de qualquer crime e ato maligno contra o Irã transformará a bofetada no rosto em golpes de aço esmagadores", advertiu a declaração.
Na quarta-feira (8), o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã anunciou uma operação de retaliação pelo assassinato do general Qassem Soleimani como resultado das operações militares dos EUA no Iraque.
Sequência de ataques
Foram disparados mísseis contra a base aérea Ain Al-Asad, no Iraque, e contra instalações militares em Arbil, que alberga o contingente do Exército dos EUA na coligação internacional contra o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e outros países).
De acordo com Washington, nenhum cidadão americano ficou ferido como resultado do ataque, apenas houve danos materiais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que Washington limitaria sua resposta à imposição de novas sanções e à continuação de sua política de máxima pressão contra o Irã.
Posteriormente, a mídia noticiou que o representante dos EUA nas Nações Unidas enviou uma carta ao Conselho de Segurança da ONU, na qual informava sobre a prontidão de negociar com Teerã sem condições prévias para reduzir a tensão na região.