De acordo com oficiais sêniores norte-americanos em Washington e no Oriente Médio, citados pelo jornal estadunidense The Washington Post, o Irã planejou ataques calibrados com mísseis contra bases dos EUA no Iraque para evitar danos massivos.
Segundo as fontes do jornal, esse passo permitiu ao Irã "manter reputação e prover uma oportunidade de ambos os lados recuarem da beira da guerra".
A situação no Oriente Médio se agravou após o ataque das forças estadunidenses a alvos do grupo Hezbollah na Síria e no Iraque no fim de dezembro. Após isso, os apoiadores do movimento atacaram a embaixada dos EUA em Bagdá e, depois, durante uma operação especial de Washington, foram mortos o major-general iraniano chefe da Força Quds, Qassem Soleimani, e o membro sênior das Forças de Mobilização Popular Shia do Iraque, Abu Mahdi al-Muhandis. Os EUA os consideram participantes da organização de ataque contra a embaixada.
Na madrugada da quarta-feira (8), o Irã atacou com mísseis duas bases da coalizão internacional usadas pelos EUA no Iraque. O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a imposição de novas sanções contra Teerã.