Kenneth Roth, diretor executivo da Human Rights Watch, planejava lançar o relatório mundial anual da organização em Hong Kong esta semana. O foco do levantamento são os esforços da China para "prejudicar deliberadamente o sistema internacional de direitos humanos", disse Roth.
A decisão de barrar Roth segue a promessa da China no mês passado de sancionar organizações que, segundo Pequim, "tiveram um mau desempenho'' em relação aos protestos antigovernamentais que assolam Hong Kong há mais de sete meses.
Roth, cidadão norte-americano, afirmou que as autoridades de imigração do aeroporto disseram que ele não poderia entrar em Hong Kong. Quando ele perguntou o motivo, eles disseram a ele repetidamente que era por "razões de imigração", sem dar mais detalhes.
Roth disse que visitou Hong Kong várias vezes e é a primeira vez que lhe é negada a entrada, informa a agência de notícias Associated Press.