Julian Assange, vestindo um terno e camisa cinza, compareceu à audiência. Cumprindo as formalidades, o fundador disse seu nome completo, à pedido da juíza.
A audiência começou com atraso de mais de uma hora. A juíza Vanessa Baraitser pediu aos advogados de Assange que explicassem o motivo do atraso.
De acordo com a advogada de Assange, Gareth Peirce, o atraso se deu por causa de dificuldades na prisão de Belmarsh, onde seu cliente está cumprindo pena. Segundo a advogada, a defesa ainda enfrenta restrições de comunicação e troca de material com Assange devido às regras da prisão, dedicada à detenção de terroristas e indivíduos de alta periculosidade.
"Eu não sei explicar concretamente qual é o problema, mas nós enfrentamos dificuldades em Belmarsh", acrescentou a advogada.
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Durante a audiência, a juíza definiu que a próxima sessão deve ser realizada em 23 de janeiro. Na ocasião, Assange vai participar por videoconferência.
"Sr. Assange, a próxima audiência será no dia 23 de janeiro, e o senhor deve comparecer por videoconferência", declarou a juíza.
A organização das audiências de janeiro e fevereiro com o ativista e fundador do WikiLeaks foi definida pela juíza em dezembro. A audiência decisiva deve ocorrer no fim de fevereiro deste ano.
Em 2010, Assange foi acusado de abuso sexual na Suécia. Temendo extradição aos EUA, o ativista recebeu asilo político na embaixada do Equador em Londres.
Em abril de 2019, o Equador suspendeu o status do ativista, que foi preso pela Polícia britânica, que o acusa de não comparecer perante o juiz durante liberdade sob fiança.
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Em maio de 2019, o governo dos EUA apresentou novas acusações contra Assange, incluindo a violação de Ato sobre Espionagem e vazamento de informações secretas. Assange pode enfrentar vários anos de prisão, caso seja extraditado para os Estados Unidos.