De acordo com as conclusões dos especialistas, para serem mais apropriados para abrigar vida os planetas devem orbitar em torno de estrelas da classe K, que são alaranjadas e têm temperaturas de 3.200 a 4.700 graus Celsius, informa a edição Science Alert.
Cientistas da Universidade Villanova, em Pensilvânia, EUA, observaram estrelas que pertencem aos vários tipos espectrais, desde a classe F, de cor branca com uma pequena quantidade de amarelo, até às anãs vermelhas. Os cientistas analisaram a radiação de raios X e UV que os corpos celestes emitem para avaliar se os planetas poderiam abrigar a vida alienígena.
Apesar de a zona habitável à volta das estrelas da classe K ser menor do que a das estrelas do tipo solar, esses corpos são encontrados mais frequentemente. Cerca de mil estrelas alaranjadas ficam dentro do limite de cem anos-luz da Terra. A duração da vida das estrelas da classe K está avaliada em 25-80 bilhões de anos e elas são muito mais calmas que as anãs vermelhas.
Por exemplo, uma das estrelas desse tipo, Kepler 442, tem o planeta rochoso Kepler-442b que está localizado dentro da zona habitável.
"A Kepler-442 é notável por essa estrela (K5 na classificação espectral) ser hospedeira do que é considerado como um dos planetas [com a Zona de] Goldilocks, Kepler-442b, um planeta rochoso que é um pouco maior que o dobro da massa da Terra", explica o astrônomo e astrofísico da Universidade Villanova Edward Guinan.
As estrelas da classe K estão em uma posição entre as estrelas da classe M, as numerosas anãs vermelhas, e as estrelas mais raras e com menor tempo de vida do tipo solar, as estrelas da classe G. As estrelas alaranjadas são um pouco mais quentes do que as da classe M e um pouco mais frias do que as do tipo solar.