Ismail Hammad, descrito como especialista egípcio em aviação, disse ao Daily Star que o que aconteceu na aeronave foi sem dúvida uma "coisa coletiva" que afetou a todos a bordo.
"O sequestrador teve que controlar os passageiros, a tripulação e o pessoal de segurança em uma ação conjunta e rápida", explicou.
Há uma teoria popular de que o capitão despressurizou deliberadamente o avião depois de colocar uma máscara de oxigênio enquanto estava em uma missão homicida-suicida.
Para o especialista, o copiloto teria intervindo se fosse esse o caso, e o avião se teria desintegrado se tivesse sido despressurizado a uma grande altitude.
Incapacitar passageiros
Hammad acredita que o chá envenenado foi usado para incapacitar os passageiros e a tripulação.
"Penso que o fator comum que une o povo do Sudeste Asiático é o seu gosto pelo chá, especialmente chá malaio, que é popular entre todos […] A explicação mais provável é que o sequestrador os tenha entorpecido com o chá", disse o especialista.
Embora vários destroços tenham sido encontrados em Madagascar e em ilhas no oceano Índico, Hammad acredita que o sequestrador pilotou o avião para as Filipinas, um arquipélago com milhares de ilhas, a maioria desabitada.
"A busca nessas ilhas deveria ser nos aeroportos abandonados e nas estradas adequadas para o pouso", sugeriu em uma entrevista anterior.
O voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu dos radares com 239 pessoas a bordo no dia 8 de Março de 2014, após a decolagem de Kuala Lumpur para Pequim.
Uma análise das comunicações automáticas por satélite do avião rastreou sua última localização no extremo sul do oceano Índico, mas uma busca minuciosa em alto-mar não conseguiu encontrar a aeronave.