China é 'a ameaça mais séria' para os EUA, afirma ex-assessor de Segurança Nacional

© AP Photo / Ng Han GuanAgente de segurança passa por câmeras de vigilância em Pequim, perto de tela expondo o 70º aniversário de fundação da República Popular da China
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Pequim tem sido muito direto em relação a seus objetivos de longo prazo e é "a ameaça mais séria" para os Estados Unidos, de acordo com o ex-assessor de Segurança Nacional dos EUA, general James Jones.

"China tem sido muito clara sobre os seus objetivos estratégicos a longo prazo", disse Jones, que ocupou o cargo de assessor de Segurança Nacional na administração do ex-presidente dos EUA Barack Obama, acrescentando que "devemos levar isto muito a sério", cita a CNBC.

Um dos objetivos da China é "o controle total de sua própria população usando tecnologia", expressou Jones durante o Fórum Global de Energia do Conselho Atlântico que ocorreu em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, no domingo (12). "Eles estão fazendo progressos surpreendentes para controlar cada cidadão, o que quer que ele ou ela faça", sublinhou.

"Eles dão notas pela cidadania, as quais irão afetar seus postos de trabalho, os empregos que você poderá ocupar, as viagens que você pode fazer e tudo o mais", acrescentou Jones, referindo-se aparentemente ao sistema chinês de créditos sociais. "É assustador onde eles estão indo", afirmou. "Eles querem obviamente exportar isso para outros países."

De acordo com o ex-assessor de Segurança Nacional dos EUA, Pequim está usando a estratégia de "cavalo de Troia" para ganhar influência em "muitas partes do mundo".

"Eles penetram na economia, compram tudo o que podem, pagam a todas as pessoas que podem […] estrangulam a economia tanto quanto podem e depois exigem certo comportamento do governo", enfatizou Jones.

Militar estadunidense também disse que Washington deve competir com Pequim "em todos os lugares do mundo onde eles estão presentes, incluindo África e outras regiões".

"Uma das coisas que me preocupa um pouco é que nós paramos de falar a respeito de valores no mundo […] mesmo nos países democráticos. Devemos falar dos direitos humanos", concluiu o general aposentado.

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