De acordo com o estudo publicado pela revista Astronomy & Astrophysics, de uma equipe internacional de cientistas, esse gás pode ter sido causado por turbulentos eventos de fusão.
Os aglomerados de galáxias possuem grandes quantidades de gás quente conhecido como plasma, que atingem uma temperatura de até 50 milhões de graus e brilham intensamente em raios X, entretanto, sabe-se pouco sobre sua movimentação.
"Selecionamos dois aglomerados de galáxias próximos, maciços, brilhantes e bem observados, o Perseu e Coma, e mapeamos como o plasma se movimentou, se ele estivesse se movendo em nossa direção ou para longe de nós, sua velocidade e assim por diante", afirmou o autor principal do estudo, Jeremy Sanders, do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre em Garching, Alemanha.
Sanders e sua equipe encontraram os sinais de plasma fluindo, espirrando e se espalhando pelo aglomerado de galáxias Perseu, um dos objetos mais massivos do Universo e o aglomerado mais brilhante do céu em termos de raios X.
Através das simulações, os pesquisadores analisaram o que estava causando o derramamento, e descobriram que provavelmente tenha ocorrido devido à colisão e à fusão de aglomerados menores de galáxias com o aglomerado principal.
Os planetas são chamados GJ180d e GJ229Ac, e têm pelo menos 7,5 e 7,9 vezes a massa terrestrehttps://t.co/E2VRvVQbWV
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 15, 2020
Já o aglomerado Coma não possuía plasma sendo derramado. Além disso, parece ser um aglomerado maciço composto por dois subaglomerados principais que estão sendo fundidos lentamente.
"Isso indica que existem diversas correntes de material dentro do aglomerado Coma que ainda não se uniram para formar uma única 'bolha' coerente, como vemos em Perseu", concluiu.