Desprezados? Caças Gripen E obtidos pelo Brasil seguem na briga para renovar frota canadense

© Foto / Saab ABPrimeiro voo do caça Gripen E/Br, da Força Aérea Brasileira (FAB), na Suécia
Primeiro voo do caça Gripen E/Br, da Força Aérea Brasileira (FAB), na Suécia - Sputnik Brasil
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Os caças Gripen E da Saab foram por diversas vezes ridicularizados por serem pequenos demais e menos capazes que os F-35 Lightning II da Lockheed Martin e F/A-18E/F Super Hornet da Boeing.

Entretanto, a aeronave da Saab passou a intrigar em meio à competição, de onde a Dassault Aviation e a Airbus se retiraram, segundo o portal Skies Mag. 

A competição envolve a substituição da frota dos antigos caças CF-188 do Canadá. O Gripen E ganhou destaque depois de se acreditar que possa ser a melhor oferta para os canadenses, que pretendem avaliar a capacidade, o custo e o retorno econômico do projeto.

Além disso, a Saab acredita em sua superioridade tática para alcançar um combate eficaz, contando com datalinks e sistemas de guerra eletrônica em suas aeronaves. A empresa ainda afirma que o Gripen E é uma aeronave ainda mais inteligente dotada de sistemas integrados.

A aeronave já possui dois compradores, sendo eles a Suécia, que obterá 60 unidades, e o Brasil, que obterá 36, sendo oito Gripen F bipostos e 28 Gripen E monopostos.

Ao contrário de seus concorrentes, o Gripen E ainda não está em operação. Entretanto, o programa de testes da aeronave já acumulou mais de 150 horas de voo em 2019, apresentando bom desempenho e quebrando recorde de velocidade em voo nivelado.

O Brasil recebeu seu primeiro Gripen E de teste em setembro e deve receber a primeira aeronave operacional em 2021.

Atualmente, além da Suécia, outros quatro países operam caças Gripen, sendo eles a África do Sul, República Tcheca, Hungria e Tailândia. Contudo, o primeiro cliente estrangeiro do Gripen E foi o Brasil, depois de um acordo envolvendo a transferência de conhecimentos entre os dois países.

O Gripen E foi desenvolvido para combater e derrotar ameaças avançadas e destina-se a clientes com ameaças mais pronunciadas ou territórios amplos. A aeronave possui um novo radar AESA, sistema de busca e rastreamento infravermelho, sistemas de guerra eletrônica e comunicação avançados e desempenho aprimorado de alcance e capacidade de transportar cargas úteis maiores.

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