Uma versão anterior, apresentada pelo governo no ano passado, não agradou a categoria, que ameaçou fazer uma paralisação.
O valor vai depender do tipo de carga e operação. A tabela foi criada em 2018 durante o governo do então presidente Michel Temer, após greve dos caminhoneiros.
Na ocasião, estradas foram bloqueadas e houve uma crise de abastecimento no país. O então deputado federal Jair Bolsonaro apoiou o movimento dos caminhoneiros.
Empresas e entidades do agronegócio são contra tabela
Entidades do agronegócio e empresas são contra a tabela, por achar que viola a livre concorrência. A norma terá constitucionalidade analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O julgamento, marcado inicialmente para setembro de 2019, deve ocorrer em fevereiro deste ano.
Além disso, a agência estabeleceu uma série de regras, que entram em vigor a partir de 20 de janeiro. A ANTT incluiu no cálculo do frete mínimo o custo da diária do caminhoneiro, como refeições e hospedagem. A tabela também corrige valores de itens como pneu e manutenção.
Outra mudança é que passará a ser obrigatório o pagamento de frete de retorno quando o caminhoneiro é proibido de trazer carga na volta ao local de embarque. No caso dos caminhões de combustível, por exemplo, o motorista não pode voltar transportando outro tipo de carga.
Outro ponto que causa insatisfação entre os caminhoneiros é o preço do diesel, que vem aumentando desde que a Petrobras decidiu repassar para o produto as altas do petróleo no mercado internacional.
Em dezembro do ano passado, motoristas chegaram a realizar uma greve para protestar contra o valor cobrado pelo combustível, mas a adesão foi abaixo da esperada.