De acordo com Lavrov, Teerã esperava que ocorresse outro ataque dos EUA, no entanto esta informação não foi verificada.
"Existem informações que no momento após esse ataque os iranianos estavam esperando mais um ataque dos Estados Unidos. Não sabiam de que maneira, mas no ar havia pelo menos seis caças F-35, no espaço aéreo mesmo na fronteira do Irã. Esta é uma informação que ainda tem de ser reconfirmada. Eu apenas quero ressaltar o nervosismo que está sempre presente em tais situações", afirmou o chanceler interino da Rússia durante a coletiva de imprensa dedicada aos resultados da atividade da diplomacia russa em 2019.
Na semana passada, em uma declaração transmitida pela TV estatal, o Irã admitiu ter derrubado o Boeing ucraniano causando a morte de 176 pessoas. Segundo as mesmas declarações, a aeronave civil voava próximo a um posto sensível do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã e acabou sendo confundido com uma possível ameaça.
No dia 8 de janeiro, o Exército do Irã bombardeou bases usadas por militares estadunidenses no Iraque (Ain Al-Asad e Arbil) em resposta pela morte do general iraniano Qassem Soleimani, chefe da Força Quds do Irã.