O grupo de pesquisa HORUS analisou 137 múmias do século XVI de três continentes através das variações do estilo de vida e costume, sendo que 34 delas tinham calcificação arterial, indicando a presença de doença cardíaca.
O mais interessante é que os problemas surgiram mesmo com essas pessoas tendo uma vida saudável e uma dieta marinha, contrariando a ideia de que uma dieta com ômega-3 eliminaria o risco de doença no coração.
Entretanto, vale ressaltar que o resultado do estudo não é totalmente conclusivo, além disso, os pesquisadores afirmam que as mortes cardiovasculares eram raras no século XX, segundo a revista Forbes.
Outros fatores poderiam ter contribuído para os problemas cardíacos entre as múmias analisadas, como, por exemplo, a fumaça produzida por incêndios utilizados pelas comunidades.
Apesar da complexidade em entender os fatores que contribuem e elevam o risco de doenças cardiovasculares, os cientistas buscam evidências para uma melhor compreensão de como evitá-las a longo prazo.