O bombardeio, envolvendo drones e mísseis, atingiu uma mesquita localizada em um campo militar na província central de Marib, a cerca de 170 quilômetros da capital do país, Sanaa. Segundo fontes ouvidas pela AFP, a ação teria sido realizada durante as orações noturnas no local.
A informação sobre o número de vítimas foi publicada no Twitter oficial do Ministério das Relações Exteriores do Iêmen. Se confirmado esse balanço, esse será um dos ataques mais sangrentos desde o início do conflito civil que vem devastando o país desde 2014.
#الحضرمي: ندين بأشد العبارات قيام مليشيات الحوثي باستهداف ارهابي لجامع بمعسكر تجمع اللواء الرابع حماية رئاسية في محافظة مأرب مما اسفر عن سقوط اكثر من ١٠٠ قتيل وعشرات الجرحى من منتسبي اللواء وبعض الوحدات الأخرى اثناء تأديتهم للصلاة.
— وزارة خارجية الجمهورية اليمنية (@yemen_mofa) January 19, 2020
Condenamos nos termos mais fortes o ataque terrorista de uma milícia houthi contra uma mesquita no campo da Quarta Brigada, uma proteção presidencial na província de Marib, que resultou na morte de mais de 100 pessoas e dezenas de membros feridos da brigada e de algumas outras unidades durante a oração.
Ainda de acordo com a Agence France-Presse, um porta-voz do exército disse que as vítimas incluiriam tanto militares quanto civis e que os houthis iriam sofrer uma retaliação cruel.
Mais cedo, o presidente iemenita, Abd Rabbuh Mansur Hadi, descreveu o ataque em Marib como uma "agressão flagrante" por parte dos houthis, que, segundo ele, não estariam prontos para um processo de pacificação. Hadi vive há anos em exílio, na Arábia Saudita, país que, a pedido dele, realiza ataques contra os houthis no Iêmen desde 2015, liderando uma coalizão formada por outros países árabes.