A "informação de terceiros", que alegadamente foi recebida pela 66ª Brigada de Inteligência Militar dos EUA, apontou especificamente como alvos potenciais os militares baseados em quarteis localizados nas cidades alemãs de Grafenwohr e Dulmen.
"A fonte da informação afirmou que o ataque seria realizado por um extremista jordaniano desconhecido, atualmente localizado na Alemanha, perto de uma base militar desconhecida", afirmou o relatório da inteligência no domingo (19).
A revista também citou um porta-voz do Exército dos EUA na Europa como tendo confirmado que "uma ameaça potencial foi identificada e investigada ontem à noite".
"Autoridades alemãs e americanas foram consultadas e nenhuma ameaça iminente foi encontrada. Gostaríamos de lembrar a todos que se mantenham vigilantes e conscientes do seu entorno", advertiu o porta-voz.
Um aviso público separado foi emitido pela guarnição na Bavária do Exército dos EUA, em sua página oficial no Facebook, em conexão com "o aumento das medidas de proteção da força" em alguns quartéis.
"A segurança e proteção da nossa comunidade e instalações continuam a ser a nossa maior prioridade […] Se você observar atividades suspeitas em ou perto de nossas instalações ou comunidades, denuncie imediatamente à PM ou polícia", lê-se na mensagem.
Redistribuição de tropas
A Alemanha aloja mais tropas norte-americanas do que qualquer outra nação europeia e conta atualmente com quase 39.000 militares norte-americanos destacados em todo o país.
Em 2019, o embaixador dos EUA na Alemanha, Richard Grenell, criticou Berlim por não ter cumprido o objetivo voluntário da OTAN de gastar 2% do PIB com suas forças militares.