Redução militar dos EUA na África para confrontar Rússia e China 'preocupa' aliados de Trump

© AFP 2023 / SEYLLOUGeneral americano Donald C. Bolduc entre militares africanos (foto de arquivo)
General americano Donald C. Bolduc entre militares africanos (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
Nos siga no
Enquanto o Pentágono pondera reduzir presença militar na África, congressistas americanos temem aumento do terrorismo no continente africano e criticam "visão estreitamente focada na Rússia e China".

Ao mesmo tempo em que os EUA elaboram estratégias para conter a Rússia e a China na região do Indo-Pacífico, o Pentágono pondera realocar tropas presentes na África para a Ásia.

A estratégia teria como objetivo preparar os EUA para um possível conflito com ambos os países, ao passo que requer um maior emprego de forças na região.

Se o plano parece ser de acordo com o pensamento dos Republicanos, segundo publicou o jornal The Washington Post, a retirada de tropas americanas do continente africano não tem gozado do apoio de todos os aliados de Trump.

"Qualquer retirada de nossas tropas seria uma visão limitada, e poderia enfraquecer a capacidade do Comando das Forças Armadas dos EUA na África [AFRICOM] de executar sua missão, e como resultado, ferir a Segurança Nacional", disse em uma declaração o senador republicado James M. Inhofe, um dos aliados e apoiadores da administração Trump, segundo a mídia.

A visão de Inhofe é compartilhada pelo senador e aliado de Trump, Lindsey O. Graham, o qual em carta disse ao secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, estar "preocupado em relação aos relatos de possível decisão em reduzir ou retirar completamente as Forças Armadas dos EUA" da África.

Temor do terrorismo

Uma das razões da insatisfação entre os congressistas seria o possível fortalecimento de organizações terroristas no continente africano.

É sabido que militares americanos atuam em cooperação com forças locais e estrangeiras no combate a grupos terroristas. Desta forma, o Pentágono possui cerca de 6.000 soldados na África, muitos dos quais em países que são palco de ações terroristas.

Desta forma, um grupo de congressistas bipartidário criticou a estratégia de confrontação dos EUA com a Rússia e a China, considerando ser um "foco muito estreito" e uma "ação de pouca visão".

Ao mesmo tempo, a presença militar americana no continente seria uma ferramenta para deter a influência da China na África.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала