O aumento de 5 pontos percentuais na avaliação positiva da atual administração federal brasileira se deu ao longo dos últimos cinco meses, período durante o qual caiu de 39,5% para 31% a avaliação negativa do governo. Atualmente, 32,1% consideram o governo regular, contra 29,4% no levantamento anterior.
Em relação a agosto passado, o índice de aprovação do desempenho pessoal do presidente passou de 41% para 47,8%. Já o percentual daqueles que consideram o desempenho pessoal do chefe de Estado ruim ou péssimo caiu de 53,7% para 47%. Outros 5,2% não souberam ou não opinaram.
A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte também traz dados sobre a percepção dos brasileiros de diversas questões ligadas ao primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro. Ao longo desses últimos 12 meses, o combate à corrupção foi considerado o ponto mais forte da atual gestão (30,1%), seguido por economia (22,1%), segurança (22%), reformas (9,2%) e infraestrutura de transportes (7,4%). Já no que diz respeito às áreas com pior desempenho, foram citadas, respectivamente, pelos entrevistados saúde (36,1%), educação (22,9%), meio ambiente (18,5%) e também economia (16,2%) e segurança (14,5%).
Questionados sobre as instituições nas quais mais confiam, 29,1% dos consultados citaram os bombeiros, 25,8% apontaram a igreja, 11,7% mencionaram as Forças Armadas, 7,1% disseram que era a polícia e 5% indicaram a justiça, seguidas por governo federal (2,7%), imprensa (2,3%), Congresso Nacional (0,3%) e partidos políticos (0,2%).
Na avaliação dos entrevistados, 41,2% consideraram ruim ou péssima a atuação geral dos deputados e senadores em 2019, enquanto 36,9 consideraram regular, 9,9% acharam boa ou ótima e 12% não souberam opinar ou não quiseram responder.
Bolsonaro indica que pode concorrer à reeleição em 2022 https://t.co/omV0OorLTT
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 18, 2020
A melhora no índice de aprovação do atual presidente da República se refletiu na consideração espontânea para as eleições de 2022. O nome de Jair Bolsonaro foi o mais citado pelos entrevistados (29,1%), seguido pelo ex-presidente Lula (17%), Ciro Gomes (3,5%), Sergio Moro (2,4%) e Fernando Haddad (2,3%). Cerca de 5% citaram outros candidatos, 10,5% disseram que votariam em branco ou anulariam o voto e 30,2% ainda estão indecisos.
A 145ª Pesquisa CNT de Opinião foi realizada em parceria com o Instituto MDA entre os dias 15 e 18 de janeiro de 2020. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades da federação. A margem de erro da sondagem é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.