"O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA identificou quinze aeronaves como propriedade bloqueada da Petroleos de Venezuela, S.A. (PDVSA), de acordo com a Ordem Executiva 13884, que bloqueia os bens e interesses em propriedade do Governo da Venezuela", afirmou o tesouro em um comunicado, citando os modelos, prefixos e número de série das aeronaves.
Por sua vez, o secretário de Estado, Mike Pompeo, afirmou que as sanções foram aplicadas devido ao fato de diversas aeronaves perseguirem os voos militares dos EUA sobre o espaço aéreo do mar do Caribe.
"Várias destas aeronaves foram utilizadas para transportar membros de alto escalão do governo ilegítimo de [Nicolás] Maduro [...] e têm sido operadas de forma pouco segura e pouco profissional nas proximidades de aeronaves militares americanas, enquanto no espaço aéreo internacional", afirmou Pompeo.
Ele também ressaltou que como resultado desta ação, "os norte-americanos estarão avisados de que não podem fazer negócios envolvendo estas aeronaves, como arrendar, contratar, transportar combustível ou comprar, a menos que sejam autorizados".
We continue our proactive efforts to support a peaceful, democratic transition in #Venezuela. Today the U.S. identified 15 PDVSA aircraft as blocked property. The international community must continue to work together to restore peace and prosperity to the Venezuelan people.
— Secretary Pompeo (@SecPompeo) January 21, 2020
Continuamos com nossos esforços proativos para apoiar uma transição pacífica e democrática na Venezuela. Hoje, os EUA identificaram 15 aeronaves da PDVSA como propriedade bloqueada. A comunidade internacional deve continuar trabalhando junto para restaurar a paz e a prosperidade do povo venezuelano.
O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros proíbe todas as transações por cidadãos americanos que envolvam bens, propriedades ou interesses das pessoas ou entidades sancionadas.
O governo do presidente Donald Trump reforçou suas sanções contra o Executivo venezuelano desde janeiro de 2019 quando Maduro assumiu seu segundo mandato consecutivo e foi contestado pela oposição.