No passado domingo (19) Guaidó saiu clandestinamente para a Colômbia, onde foi recebido pelo presidente do país, Iván Duque.
"O 'ridículo' da diplomacia mundial esta sendo escrito com os EUA levando países a cometer barbaridades. Esses países estão seguindo cegamente os Estados Unidos nessa aventura, estão levando [Guaidó] para lhe dizer qual será a nova política de agressão que vai ser aplicada aqui", afirmou o parlamentar à Sputnik Mundo.
Nesta segunda (20) Guaidó participou da Cúpula Hemisférica na Luta contra o Terrorismo, enquanto na terça-feira viajou para a Europa onde realizou uma reunião com o chanceler do Reino Unido, Dominic Raab, que lhe manifestou o apoio do Governo britânico.
Neste respeito, Paravisini expressou que a atuação dos países que receberão o líder da oposição venezuelana "são medidas destinadas a tentar pressionar Venezuela e o presidente Nicolás Maduro".
Vale destacar que, em janeiro de ano passado, o Supremo Tribunal de Justiça ordenou a proibição de saída de Guaidó do país, devido às investigações que esta entidade iniciou contra ele após se ter autoproclamado alguns dias antes "presidente encarregado" do país latino-americano.
Para o parlamentar, Washington busca recompor sua política contra a Venezuela, perante as constantes derrotas que tem sofrido na sua tentativa de afastar Maduro do poder.
"Isto acontece diante do fracasso da política de Washington de resolver a questão do governo revolucionário da Venezuela […] e não tem a ver apenas com fracasso do esforço feito em tudo o que disseram, que tinham várias opções em cima da mesa. Os EUA não têm nenhuma opção sobre a mesa exceto manter as pressões financeiras", argumentou.
Paravisini disse que a "diplomacia de paz" de Maduro arruinou as medidas com as quais os Estados Unidos tinham previsto atacar este país sul-americano.
Esta é já a segunda vez que Guaidó sai do país para a Colômbia, violando a proibição imposta pelo Tribunal Supremo de Justiça.