Assassinos de navios: revista americana enaltece letalidade de mísseis russos Oniks

© Foto / Ministério da Defesa da RússiaLançamento de míssil de cruzeiro Oniks a partir do sistema de mísseis Bastion, na Síria
Lançamento de míssil de cruzeiro Oniks a partir do sistema de mísseis Bastion, na Síria - Sputnik Brasil
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Os mísseis de cruzeiro antinavio Oniks não são tão rápidos como os últimos mísseis hipersônicos, mas continuam representando uma ameaça para os navios inimigos, segundo a National Interest.

A revista norte-americana escreve que os mísseis Oniks, não obstante terem entrado em serviço pela primeira vez em 2002, ou seja, há quase 20 anos, "são igualmente mortais".

A nova geração de Oniks terá um maior alcance, passando de 600 para 800 quilômetros, além de um sistema melhorado de direcionamento e proteção contra interferências, observa o autor do artigo.

A publicação destaca que esses mísseis têm a capacidade de atingir a velocidade de Mach 2,5 e que isso é suficiente para representar uma ameaça às instalações de defesa aérea dos navios ocidentais.

Características do projétil

Segundo a revista, a divisão de pesquisa militar do Exército dos EUA considera o sistema de orientação uma das características mais "interessantes" dos Oniks, porque ele permitem a partilha de mísseis de diferentes classes, podendo também determinar o grau de importância dos alvos, com base no qual desenvolve um plano de ataque.

"Após a destruição do alvo principal, os mísseis restantes atacam outros navios, dessa forma nenhum alvo é atacado por mais do que um míssil", lê-se no artigo.

Após mudar para o modo de rastreamento automático de alvos, o Oniks desativa seu radar, depois o míssil desce para uma altitude de cinco a dez metros, onde a maioria dos radares de defesa aérea não consegue operar, explica a edição.

Assim que o Oniks sobe acima do horizonte-radar, o radar do míssil é reativado e, com ele, captura o alvo primário. Esta função, juntamente com a alta velocidade de voo, complica muito o trabalho da defesa aérea e da guerra eletrônica do inimigo.

Apesar de vários relatos de que as armas hipersônicas "mudarão as regras do jogo", as mais "lentas" armas supersônicas ainda são uma ameaça para os navios de superfície.

Também conhecido como Yakhont, na sua versão para exportação, o Oniks pode ser lançado a partir de navios e submarinos. O projeto serviu de base para o míssil indiano antinavio BrahMos, um projeto conjunto Índia-Rússia.

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