A erupção ocorreu em 79 d.C., entretanto, pesquisadores italianos descobriram que há algo mais que sobrou do homem além de apenas ossos. Eles afirmaram que o calor da erupção vitrificou o cérebro da vítima em um estudo publicado no The New England Journal of Medicine.
De acordo com o estudo, fragmentos de um material sólido preto foram extraídos do crânio da vítima e que os pesquisadores acreditam serem restos vitrificados do cérebro do homem, segundo The Washington Post.
"A preservação dos restos de um antigo cérebro é uma descoberta extremamente rara [...] Esta é a primeira descoberta de restos de um antigo cérebro humano vitrificado pelo aquecimento", afirmou o Dr. Pier Paola Petrone, antropologista da Universidade de Nápoles Federico II.
Acredita-se que a vítima tenha sido um homem de cerca de 20 anos de idade. Ele foi encontrado deitado em uma cama de madeira, que teria atingido 520 °C, sepultado pelas cinzas vulcânicas, provavelmente morrendo instantaneamente devido à erupção.
O estudo também indica que o aquecimento extremo inflamou a gordura corporal e vaporizou os tecidos, antes de uma brusca queda de temperatura.