O Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito anunciou no Facebook que todas as inscrições foram devidamente documentadas. A caverna foi descoberta por acaso a aproximadamente sessenta quilômetros do templo de Sarabit el-Khadem, seguindo uma sugestão de um "explorador do deserto".
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Algumas das pinturas mais antigas podem ter mais de sete mil anos, divulga o ministério. Em outra parte da caverna, relata-se que existem pinturas de mulheres e animais que datam da Idade do Cobre.
"O Egito é rico em arte e locais com pinturas rupestres, que vão desde vestígios paleolíticos nas regiões de Kom Ombo e Aswan até pinturas medievais coptas e árabes mais recentes [...] revelando uma complexa tradição humana de interações com a paisagem", disse ao jornal Newsweek John Darnell, professor de Línguas e Civilizações do Oriente Médio na Universidade de Yale.
De acordo com Darnell, as pinturas de cor vermelha não são tão comuns como imagens esculpidas e textos. Uma das pinturas, que aparenta ilustrar um camelo, sugere que ao menos algumas delas não são mais antigas que o primeiro milênio antes de Cristo, e poderiam ser mais recentes.
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Além destas pinturas antigas, o Ministério do Turismo e Antiguidades relata que foram identificados sinais de que a caverna foi também usada por beduínos, nômades que habitam o Norte da África, como abrigo de tempestades e das frias noites no deserto.