Brian Brackens, porta-voz da Força Aérea norte-americana, afirmou ao portal Inside Defense que Washington retomará as entregas quando a situação estiver "suficientemente segura" no Iraque.
Em 2016, os EUA assinaram um contrato para fornecimento de armas ao Iraque, incluindo mísseis ar-terra Maverick e ar-ar Sidewinder.
Depois do ataque aéreo norte-americano próximo do aeroporto de Bagdá, que resultou na morte do general iraniano Qassem Soleimani e do líder da milícia chiita iraquiana, Abu Mahdi al Muhandis, a tensão na região aumentou, levando os legisladores iraquianos a aprovarem uma resolução não vinculativa que insta o Governo a expulsar todas as tropas estrangeiras do país.
O presidente dos EUA disse que não acha os ferimentos graves, quando comparados a outros ferimentos que já viu na vida. "Já vi pessoas sem braços e sem pernas”, relatouhttps://t.co/nd7aBRhUJU
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 23, 2020
No entanto, as autoridades norte-americanas indicaram que não planejam retirar suas tropas do Iraque, mesmo depois da decisão do Parlamento.
O governo iraquiano, por sua vez, anunciou que a coalizão "proibiu a realização de qualquer movimento" militar no território do país.
No dia 10 de janeiro, o primeiro-ministro iraquiano, Adel Abdul Mahdi, solicitou ao secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, que enviasse ao país uma delegação para formular um mecanismo com vista à implementação da resolução do Parlamento. Entretanto, os EUA responderam que qualquer delegação norte-americana enviada ao país árabe seria para debater a aliança estratégica entre Washington e Bagdá, e não para retirar suas tropas do país.